sábado, 24 de agosto de 2013

O que é conjunção?


Conjunção é a palavra invariável que relaciona (ou liga) duas orações ou dois termos que exercem a mesma função sintática. Quando duas ou mais palavras desempenham o papel de conjunção recebem o nome de locução conjuntiva.
Veja alguns exemplos: apesar de, à medida que, a fim de que, à proporção que, desde que, visto que, ainda que etc.
As conjunções são classificadas de acordo com o tipo de relação que estabelecem. As conjunções que relacionam orações independentes ou sintaticamente equivalentes são chamadas de conjunções coordenativas. Já, as conjunções que relacionam orações dependentes, ou seja, que ligam a oração principal a uma oração que lhe é subordinada são chamadas de conjunções subordinativas.
Observe:
O professor explicou o conteúdo e os alunos fizeram os exercícios.
e: conjunção coordenativa - liga orações independentes

Se o professor explicar o conteúdo, os alunos poderão resolver os exercícios.
Se: conjunção subordinativa - liga orações dependentes

As conjunções coordenativas são classificadas em aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas, de acordo com o sentido das relações que estabelecem.
Veja alguns exemplos:
Classificação
Sentido
Principais conjunções
Aditivas
adição, soma
e, nem, mas, também
Adversativas
oposição, contraste
mas, porém, contudo, todavia, entretanto
Alternativas
alternância, exclusão
ou, ou...ou, ora...ora, já...já, quer...
Conclusivas
conclusão explicação
quer logo, pois (posposto ao verbo), portanto
Explicativas
justificativa
pois (anteposto ao verbo), porque, que

As conjunções subordinativas são classificadas em integrantes e adverbiais. As integrantes introduzem orações subordinadas substantivas. As adverbiais introduzem orações que indicam uma circunstância adverbial relacionada à oração principal, são subdivididas em: causais, condicionais, consecutivas, comparativas, conformativas, concessivas, temporais, finais, proporcionais.
Veja o quadro abaixo:

Classificação
Sentido
Principais conjunções
Integrantes
sem valor semântico específico, apenas ligam orações
que, se
Causais
causa, motivo
porque, como, já que, visto que
Condicionais
Condição
se, caso, desde que, contanto que
Consecutivas
consequência
que (precedido de tão, tal, tanto), de modo que
Comparativas
Comparação
como, que (precedido de mais ou menos), assim como
Conformativas
Conformidade
como, conforme, segundo
Concessivas
Concessão
embora, se bem que, mesmo que, ainda que
Temporais
Tempo
quando, assim que, antes que, depois que
Finais
Finalidade
para que, a fim de que, que
Proporcionais
Proporção
à medida que, à proporção que

Veja alguns exemplos de usos das conjunções:
"Este ano a olimpíada vai contar com a participação de 55.570 instituições públicas municipais, estaduais e federais. Por enquanto os alunos das escolas inscritas participam de oficinas de texto e desenvolvem prática nos gêneros poesia, memória e artigo de opinião. Os textos para a seleção podem ser enviados até 18 de agosto." (Folha Online)
"Educação melhora, mas nível continua baixo no Brasil, mostra IDEB." (Folha Online)

As conjunções, assim como as preposições, não exercem função sintática na oração, apenas ligam termos de mesma função sintática ou orações, por isso, são consideradas conectivos. No entanto, estabelecem relações lógicas essenciais para a construção de textos coerentes e coesos.
As conjunções cumprem papel decisivo  na construção da textualidade. São elementos articuladores de palavras e ideias, que explicitam relações de oposições, adição, causa, conclusão, etc, tornando o texto claro, articulado e coerente.
Atividade

Para apresentar a temática da aula aos alunos, o professor deverá exibir para eles o vídeo seguinte  que trata das conjunções.
Vídeo: Conjunções
http://www.youtube.com/watch?v=zDMUsPDCOsY
Após a exibição do vídeo, o professor deverá retomar alguns exemplos mencionados no vídeo para conversar com os alunos. As questões abaixo o ajudarão nessa tarefa.
Professor, xeroque-as para os alunos. Assim eles poderão participar mais ativamente da conversa. É COMO SE FOSSE
UM ROTEIRO PARA A CONVERSA.
a.  Qual a função de uma conjunção em um texto?
b. Explique porque as conjunções são articuladores de ideias.
c.  Una as frases abaixo em um só período, escolhendo conjunções  para  definir o sentido  que você quer estabelecer.

A inclusão no ensino superior no Brasil melhorou nos últimos anos.
A maior parte da população negra continua à margem do ensino acadêmico.
O governo não encontra uma fórmula convincente de comparação étnica nas universidades.

d. Explique a relação de sentido estabelecida pelas conjunções mas e porque, no período abaixo.

A inclusão no ensino superior no Brasil melhorou nos últimos anos, mas a maior parte da população negra continua à margem do ensino acadêmico, porque o governo não encontra uma fórmula convincente de comparação étnica nas universidades.

e. Explique a diferença de sentido entre o período apresentado no item d e o período apresentado abaixo.

O governo não encontra uma fórmula convincente de comparação étnica nas universidades, por isso a população negra continua à margem do ensino acadêmico, embora a inclusão no ensino superior no Brasil tenha melhorado nos últimos anos.


f. A partir da diferença entre os dois períodos - itens d e e - explique porque as conjunções determinam o encadeamento lógico entre as ideias de um texto.

video aula 01



video aula 02



video aula 03



video aula 04


Pessoal do 9º ano, deixe suas perguntas postadas nos comentários, logo abaixo. Abraço e bons estudos!
Prof. Paulo

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Ditongos, tritongos e hiatos


Ditongos, tritongos e hiatos:

Ditongos
Às vezes as vogais se juntam na mesma sílaba. Nesse caso, pode ocorrer o que chamamos de um ditongo:
sé-riePás-coaleibei-jomeu
Os ditongos podem ser crescentes ou decrescentes.

O ditongo é crescente quando a segunda vogal do ditongo é a mais forte. Exemplos:
 
qua-segoe-laa-quá-riosa-guifre-quen-te
O ditongo é decrescente quando a primeira vogal do ditongo é a mais forte. Exemplos:
he-róiboicaicéufui
Observação: Para alguns gramáticos, encontros vocálicos como o que ocorre em "goela" são hiatos. Outros os consideram ditongos crescentes. Há ainda os que admitem variação livre entre ditongos crescentes e hiatos, podendo os encontros serem classificados  quer como hiatos, quer como ditongos, conforme a pronúncia predominante.
Video 01: Diferença entre vogais e semi- vogais

Orais e nasais
Os ditongos podem ser orais ou nasais, de acordo com o modo de pronunciá-los.

O ditongo é oral quando suas vogais são orais, os seus sons são produzidos exclusivamente pela boca. Exemplos:
má-goací-liosgló-riarai-vameu
O ditongo é nasal quando suas vogais são nasais, ou seja, os sons passam também pelo nariz ou sofrem uma nasalização. Exemplos:
mãecãi-brapõepãochão
vídeo 02: ditongo

Tritongos
Existem casos em que três vogais fazem parte da mesma sílaba.
Pa-ra-guaiquaises-piõesen-xa-gueia-ve-ri-guou
Os tritongos também podem ser orais ou nasais. O tritongo é oral quando suas vogais são orais. Exemplos:
U-ru-guaiquaisfiéisen-xa-guoua-ve-ri-guei
O tritongo é nasal quando suas vogais são nasais. Exemplos:
sa-guãosa-guõesen-xá-guemde-lin-quemquão
Observações:
1) foneticamente, as vogais mais fracas desses encontros vocálicos são chamadas de semivogais.
2) No caso dos tritongos nasais, considera-se a existência de uma semivogal "i", nasalizada, em sílabas como "guem" (/guein/) e "quem" (/quein/).
Hiatos
Quando as vogais se encontram em sílabas diferentes, embora estejam em sequência, temos um hiato.

Veja a diferença entre sai e saí. Em sai temos um ditongo, com as duas vogais na mesma sílaba, enquanto em saí temos um hiato, pois as duas vogais estão em sílabas diferentes (sa-í).
Outros exemplos:
hi-a-toen-jo-oál-co-olba-újo-e-lho

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Pronomes

Acesse o material da aula, clique no link para fazer o download:
 http://www.4shared.com/office/W73N6gI6/New_Doc_3.html 


PRONOMES PESSOAIS são termos que substituem ou acompanham o substantivo. Servem pararepresentar os nomes dos seres e determinar as pessoas do discurso, que são:
1ª pessoa…………a que fala
2ª pessoa…………com quem se fala
3ª pessoa…………de quem se fala

Eu aprecio tua dedicação aos estudos. Será que ela aprecia também?

Os pronomes pessoais classificam-se em retos e oblíquos:

São pronomes retos, quando atuam como sujeito da oração.

Singular               Plural    Exemplo
1ª pessoa            eu          nós        Eu estudo todos os dias.
2ª pessoa            tu           vós         Tu  também tens estudado?
3ª pessoa            ele/ela eles/elas             Será que ela  estuda também?
São pronomes oblíquos, quando atuam como complemento (objeto direto ou indireto).

Quanto à acentuação, classificam-se em oblíquos átonos (acompanham formas verbais) e oblíquos tônicos ( acompanhados de preposição):

Pronomes oblíquos átonos: me, te, o, a, lhe, se, nos, vos, os, as, lhes.

Desejo-te boa sorte…
Faça-me o favor…

Em verbos terminados em -r, -s ou -z, elimina-se a terminação e os pronomes o(s), a(s) se tornam lo(s), la(s).Em verbos terminados em -am, -em, -ão e -õe os pronomes se tornam no(s), na(s).

Pronomes oblíquos tônicos: mim, ti, ele, ela, si, nós, vós, eles, elas.
A mim pouco importa o que dizem…

Os pronomes de tratamento tem a função de pronome pessoal e serve para designar as pessoas do discurso.

PRONOMES POSSESSIVOS – Indicam posse. Estabelece relação da pessoa do discurso com algo que lhe pertence.

Singular               Plural
1ª pessoa            meu(s), minha(s)            nosso(s), nossa(s)
2ª pessoa            teu(s), tua(s)     vosso(s), vossa(s)
3ª pessoa            seu(s), sua(s)    dele(s), dela(s)
PRONOMES DEMONSTRATIVOS – Indicam a posição de um ser ou objeto em relação às pessoas do discurso.
1ª pessoa este(s), esta(s), isto……………..se refere a algo que está perto da pessoa que fala.
2ª pessoa esse(s), essa(s), isso…………….se refere a algo que esta perto da pessoa que ouve.
3ª pessoa aquele(s), aquela(s), aquilo…se refere a algo distante de ambos.

Estes livros e essas apostilas devem ser guardadas naquela estante.
Estes – perto de quem fala
essas – perto de quem ouve
naquela – distante de ambos

PRONOMES INDEFINIDOS – São imprecisos, vagos. Se referem à 3ª pessoa do discurso.

Podem ser variáveis (se flexionando em gênero e número) ou invariáveis.
São formas variáveis: algum(s), alguma(s), nenhum(s),nenhuma(s), todo(s), toda(s), muito(s), muita(s), pouco(s), pouca(s), tanto(s), tanta(s), certo(s), certa(s), vário(s), vária(s), outro(s), outra(s), certo(s), certa(s), quanto(s), quanta(s), tal, tais, qual, quais, qualquer, quaisquer…

São formas invariáveis: quem, alguém, ninguém, outrem, cada, algo, tudo, nada..

Algumas  pessoas estudam diariamente. Ninguém estuda diariamente.

PRONOMES INTERROGATIVOS – São empregados para formular perguntas diretas ou indiretas. Podem ser variáveis ou invariáveis.

Variáveis: qual, quais, quanto(s), quanta(s).
Invariáveis: que, onde, quem…

Quantos de vocês estudam diariamente? Quem de vocês estuda diariamente?

PRONOMES RELATIVOS – São os que relacionam uma oração a um substantivo que representa. Também se classificam em variáveis e invariáveis.

Variáveis: o(a) qual, os(as) quais, quanto(s), quanta(s), cujo(s), cuja(s).
Invariáveis:que, quem, onde.

Conseguiu o emprego que tanto queria.

terça-feira, 2 de abril de 2013

Aprenda a diferenciar o substantivo do adjetivo:



Vamos lá,

1º item:  para quem nã lembra: substantivos e adjetivos são classes de palavras.

2º item: Adjetivos são as palavras que exprimem qualidade, defeito, origem, estado do ser ou objeto

3º item: Substantivos são as palavras que nomeiam seres, objetos, lugares, sentimentos e ações

4º item: Para diferenciar um do outro:


coloque a palavra "tão" na frente da palavra duvidosa:

1- tão  carro
2- tão velho

Conclusão: no exemplo 1 ao ler, notamos que tão carro não tem sentido, diferente do exemplo 2, tão velho tem sentido.

agora é com você faça outros teste!

quinta-feira, 28 de março de 2013

Dia 13 de abril: Dia Nacional do Hino Brasileiro



No dia 13 de abril comemora-se o dia da criação do Hino Nacional Brasileiro. Sua música foi criada em 1822, por Francisco Manuel da Silva (1795-1865), recebendo inicialmente o nome de “Marcha Triunfa”.
Nessa época, o Brasil passava por uma crise contra o governo de Portugal, buscando sua independência diante desse país.


Dom Pedro I apresentava dúvidas em suas decisões, a fim de dar a liberdade ao Brasil, deparava-se autoritário e temeroso às pressões da corte portuguesa.
Em meio a esses problemas, as tentativas de compor uma letra para o hino não caiam bem, pois vinham cheias de insultos e ressentimentos aos portugueses ou com excessos de lisonjeios ao soberano rei de Portugal.
A escolha da data foi em razão de uma manifestação em desacato ao ex-imperador, quando o mesmo embarcava para Portugal, no dia 13 de abril de 1831.
Dentre tantas tentativas, somente em 1909 que a linda composição ganhou uma letra poética, elaborada pelo então poeta e jornalista Joaquim Osório Duque Estrada (1870-1927), sendo muito elogiada pelas referências que fazia às belezas de nosso país.
Em 1922 a oficialização do hino, por Deodoro da Fonseca, foi para a letra de Francisco Manoel da Silva. A letra atual só foi oficializada em primeiro de setembro de 1971, na presidência de Epitácio Pessoa, através da Lei 5.700, sendo publicado no Diário Oficial do dia seguinte.

O hino nacional é um instrumento de homenagem à nação, deve ser executado nas aberturas das festividades cívicas, patrióticas, escolares, esportivas internacionais, onde a população deve contemplá-lo cantando em uma só voz.

Créditos:
Fonte: http://www.brasilescola.com/datas-comemorativas/dia-do-hino-nacional-brasileiro.htm
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola